sexta-feira, 20 de junho de 2008

2.º Conde de Alferrarede

Excertos do Perfil de Pais do Amaral, no Público/ Economia de hoje:

«[...]rodear-se de pessoas em quem confia, que desde os tempos da Media Capital o acompanham nos negócios onde está presente. Isaías Gomes Teixeira, que foi jornalista e administrador da Media Capital Outdoors, é hoje administrador e a principal "cara" para o exterior do negócio de Pais do Amaral nos livros;
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outro "sócio misterioso" de longa data com quem mantém parcerias é o multimilionário Nicolas Berggruen, senhor de uma vasta fortuna e avesso a aparecimentos mediáticos, que o "The Wall Street Journal" apontava recentemente como estando a atravessar uma fase mais introspectiva, de investimentos de cariz social.
A Miguel Pais do Amaral, não lhe deu até agora para "investimentos que ajudem a melhorar a vida das pessoas" - isto citando Nicolas Berggruen
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Além das editoras de livros reunidas sob a marca Leya, pelos quais o 2º conde de Alferrarede é actualmente mais conhecido, Pais do Amaral tem estado envolvido em investimentos ligados à energia, vinhos, turismo, imobiliário, finanças, retalho, tecnologias de informação...

"Business" em brasileiro
ASA, Caminho, Dom Quixote, Texto Editores e o grupo Oficina do Livro (que conta com cinco editoras) são apenas as marcas mais conhecidas do novo grupo Leya, que é também dono de empresas em Angola e Moçambique e está atento a oportunidades de entrada no Brasil. Em conjunto, as 15 marcas e editoras representadas atiram este negócio para uma facturação anual superior a 100 milhões de euros e transformaram rapidamente a Leya num dos maiores actores do mercado livreiro português.
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Mas ao contrário do que sucede no mundo dos livros, onde a estratégia de rápido crescimento da Leya tem levantado polémica q.b., na energia a entrada está a fazer-se com "pezinhos de lã": com poucas notícias, sem anúncios de concretização, sociedades criadas no segredo dos deuses que mudam de nome e de sócios pouco tempo depois.
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Nos azeites, Pais do Amaral registou em seu nome uma marca com evocações familiares: Castelo de Alferrarede. É nesta freguesia do concelho de Abrantes que gere uma propriedade herdada da família, que recebeu o título nobiliárquico durante o século XVIII, quando era rei D. José.
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Para mais informações, têm mesmo de ir ler o jornal.