terça-feira, 6 de maio de 2008

Quando é que a Amazon passou a ser a má da fita?

Nos primeiros meses de actividade da Amazon, a loja deparou-se com um problema: era época de Natal e os correios tradicionais orte-americanos encontravam-se lotados e sem capacidade de resposta ara as entregas da Amazon.

Sem pestanejar, Jeff Bezzos (que durante largos anos esteve à frente de uma empresa que somava prejuízos atrás de prejuízos) recorreu a transportadoras privadas para que não houvesse um só cliente a gozar o Natal mais tarde do que o dia 24.

Decerto por esta e outras situações, a Amazon cresceu, aumentando igualmente o seu nível de notoriedade e (quase) culto por parte dos seus consumidores. Um data mining eficaz, uma pesquisa de produtos rápida com sugestões e recomendações. Um processo simples de venda, um pós-venda irrepreensível. Tudo a pensar em nós.

Causa por isso estranheza as mais recentes reacções da Amazon. Estará esta a competir pela empresa menos popular? Epísódios como o do Booksurge (POD usando o seu próprio sistema) ou a possibilidade de vira praticar na loja os mesmos descontos que são praticados nos websites das editoras levou a uma série de queixas de diversos quadrantes.

No meio de tudo isto, o consumidor final.

Para já, a Amazon tem isentado o comprador de novas regras. Mas será que vai continuar assim?