Existirão umas boas dezenas de gratuitos hoje em dia. Destak, Metro, Oje, Meia Hora, Global Notícias poderão assumir a dianteira mas não é de desprezar todos os regionais que proliferam. A tendência é mundial e Portugal é apenas mais um exemplo de sucesso desta nova realidade. Trocando o preço de capa pelas páginas de publicidade, este tipo de jornais aposta numa distribuição segmentada e directa. Já não estranha ninguém perceber que qualquer grande anunciante que pretenda massificar o seu produto recorrerá a este tipo de periódicos.
Por isso... fica a questão no ar: assistiremos de futuro à distribuição de livros gratuitos, tendo apenas como sustentáculo financeiro algumas inserções de publicidade distribuídas pelo plano de capa e pelo miolo? Ou pagarão as marcas para estar presentes na própria obra? Será que estaremos no limiar de ter personagens a beberem coca-cola em todas as páginas, a vestirem calças da levis e a comprarem os móveis no ikea?