quarta-feira, 14 de maio de 2008

Fusões e aquisições, por Luis Cristóvão

«Sobrará, como sempre, para os mais pequenos. Tendo que ceder na percentagem de uns, os números terão que ser compostos com aumentos nos descontos dos outros. Vivendo, como vive o Sr. Isaías, convencido que é o maior, as pequenas livrarias de nada lhe valem e não serão alternativa para a rotação dos seus livros - perante a dificuldade, compra-se, e talvez existam redes livreiras por aí, disponíveis, a serem compradas em breve. Será, prevê-se, uma negócio em circuito fechado. Avançou-se com a criação de grupos editoriais e talvez se tenha esquecido que Portugal e todas as suas editoras poderiam ser apenas um grupo, que mesmo assim seria um grupinho dos pequenos, a nível europeu. Esperar que o grupinho funcione só por si, é esperar demais, ainda por cima quando se tratam de aventureiros do papel, que julgam que tudo se vende e compra, independentemente do que vem dentro do embrulho.»

Aqui, a opinião de Luis Cristóvão sobre o grupo LeYa.