segunda-feira, 5 de maio de 2008

Comprar comunicação

Hoje, no Público, Alexandra Lucas Coelho aborda uma temática já várias vezes falada: a compra no retalho de espaços de comunicação e de venda.

Entrevistados vários intervenientes, nomeadamente Teresa Figueiredo do Marketing da Bertrand, reconhecem o facto que já ninguém estranha.

Mas o que há para estranhar?
Estamos a falar de empresas que ganham dinheiro com a venda de livros e os serviços associados, pelo que a comunicação (a utilização de espaços do retalho ao serviço das editoras, é somente mais um serviço).

De facto, ninguém estranha que um jornal utilize o seu espaço de jornal para publicidade, no entanto, vários se escandalizam habitualmente (também lá fora) com a utilização das montras para o mesmo propósito.


A outra parte da reportagem diz respeito aos Tops, se podem ou não ser comprados.
Todos os intervenientes recusam tal afirmação e ainda bem - pois falamos de questões de ética, de se estar ou não a manipular a informação disponível - pois a distorção da verdade (com a compra de Tops) não é obviamente um serviço legítimo.