«Não temos entre nós as figuras que ajudem a que isso aconteça [a profissionalização dos escritores]. Faltam-nos agentes literários e a maioria das editoras ainda são nesse sentido bastante arcaicas.
(...)
Raros são os escritores que têm uma secretária, em Portugal. Quanto muito têm um namorado ou uma namorada que os ajuda. E quem não tiver, praticamente não faz mais nada do que tomar conta da agenda e da correspondência.»
Lídia Jorge in: JL, Nº 978, 26.03.2008-08.04.2008, p.14-15.