Do outro lado do atlântico chega-nos uma notícia curiosa.
Aparentemente, os livros mais roubados nas livrarias norte-americanas são muito específicos, mais exactamente de Charles Bukowski, Jim Thompson, Philip K Dick, William S Burroughs e as «graphic novels», segundo o New York Times best-seller list of stolen books (sim, existe...).
Parece que roubar livros é uma combinação de fantasia e culto que se estende pelo mundo fora (no Reino Unido Terry Pratchett lidera o Top de roubos e na Austrália Kerouac fica à frente de Burroughs), um sinal de que os livros roubados são de facto para ler e passar de mão em mão, guardar e preservar até ao fim da vida.
Torna-se estranho condenar alguém que rouba por cultura.