domingo, 17 de fevereiro de 2008

As livrarias

Hoje, no Jornal de Notícias, um artigo de Marta Neves, intitulado "Livrarias devem ser serviço público", que reproduz algumas das conclusões do debate "As editoras e as livrarias. Que futuro?", que decorreu no Mercado Ferreira Borges, no Porto, e que contou com as presenças de Américo Areal (Byblos), Baptista Lopes (APEL) e Pedro Mata (Leitura/Bulhosa).

Alguns excertos:
«"Para se conseguir estar no mercado livreiro tem de se ter alguma dimensão" (Pedro Mata)

«apesar do actual "tecido editorial português estar concentrado em quatro grandes grupos", como descreveu o dirigente da APEL, o futuro desenhado para o sector é de clara "expansão".

"A grande forma de nos defendermos é criando, cada vez mais, diversidade em termos editoriais", defendeu o responsável da livraria Byblos.

«Américo Areal (...) [com] a visão mais optimista da tarde, [deu] pistas de uma comercialização de livros que se deseja "não agressiva", criando uma espécie de "verdadeiro serviço público". E exemplificou "Há jovens que passam tardes, sentados no chão, a devorarem livros. Mas, esses, que hoje não compram nada, vão ser os mesmos que no futuro vão comprar muitos livros para os filhos". E insiste que o lema deve ser: "Venha, leia, se quiser, compre".»