segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Kindle

Algumas notas sobre o Kindle, o suporte da Amazon.com, a que temos vindo a dar destaque ao longo do dia. Uma notícia Jornal de Negócios, com a Bloomberg.


«A Amazon.com, a maior retalhista mundial na Internet, lançou um dispositivo electrónico para a leitura de e-books, na tentativa de replicar o sucesso alcançado pela Apple Inc. com o iPod no sector fonográfico.

O aparelho, baptizado de Kindle, será vendido por 399 dólares , disse hoje em comunicado a Amazon.com. Mais de 90.000 livros estarão disponíveis para o dispositivo, incluindo best-sellers e lançamentos, muitos dos quais custarão 9,99 dólares cada, disse a empresa.

A Amazon.com aumentou os investimentos em tecnologia para lançar o Unbox, formado por um serviço de download de vídeos e uma loja para "download" de músicas, com a intenção de reduzir sua dependência das vendas de livros, CDs e DVDs.

A retalhista está a diversificar suas ofertas de produtos, tal como fez a Barnes & Noble Inc. e numa altura em que outras livrarias reduzem os preços, promovendo programas de fidelidade para os seus clientes.

As vendas de livros, DVDs e outros produtos de media corresponderam a 64% da receita da empresa no terceiro trimestre deste ano, o que representa uma queda de 67% em relação ao mesmo período de 2006.

A Amazon.com comercializa produtos de mais de três dezenas de categorias, que variam de ferramentas eléctricas a instrumentos musicais. As compras de produtos electrónicos e mercadorias em geral avançaram 54% no terceiro trimestre deste ano, enquanto que as de livros e CDs aumentaram 36%, impulsionadas pela comercialização do último livro da série Harry Potter.

As vendas de livros electrónicos aumentaram 24% em 2006, passando a totalizar 54 milhões de dólares, segundo a Associação de Editoras Americanas. Este formato correspondeu a menos de 1% dos 24,2 mil milhões de dólares em vendas registados pelas editoras norte-americanas no ano passado. A Sony Corp. lançou uma nova versão de seu leitor de livros portátil este ano.
"Até prova em contrário, os e-books constituem um mercado muito pequeno e geram menos receita do que a soma que foi investida para desenvolver o produto", disse Michael Cader, criador do site sectorial PublishersMarketplace.com "O ónus da prova está nas mãos da Amazon e ela tem de provar que há um mercado para os livros electrónicos."