quarta-feira, 26 de setembro de 2007

e-livros

Mais do que as tecnologias que diariamente surgem, o que é verdadeiramente necessário para que haja futuro são investidores e mercado.
E isso é o que agora começa a existir no mercado dos e-livros.

Não, não nos referimos às lusas experiências bem-sucedidas que a Webboom e a Mediabooks têm feito com a venda de livros escolares dos respectivos grupos, mas a factos globais que nos fazem revirar os globos oculares e ter a certeza de algo está a mudar. Que mais não seja o dinheiro que alguns têm na carteira.

Já todos conhecíamos as capacidades instaladas de grupos como a Amazon ou a Simon & Schuster na comercialização dos e-books disponíves - experiências muitas vezes pénibles que pouca vontade nos dão de adquirir a experiência necessária para continuar ou aventar sucessos. Mas na semana anterior começaram-se a ouvir falar de novas disponibilidades, com uma nova livraria online sino-indiana que pretendia ser a primeira hiper-livraria online de e-books, agregando em cada país um parceiro que recolhesse e disponibilizasse os livros disponíveis na sua plataforma e, esta semana, a e-tinta começou a correr em torno da e-notícia de que os e-books passaram a ter uma aliança de peso: a Sony aliou-se à mega-rede livreira Borders e promete um fundo de catálogo inicial superior a 20 000 títulos.
Mais do que a disponibilidade (caso tenham Sony e-reader, claro está), a experiência promete ser diferente, com pontos de e-leitura nas lojas Borders (mais de 500) e na muito prometida e esperada borders.com, a oferta de e-books actuais e de grande procura, e a valorização constante dos conteúdos com algumas novas vantagens digitais.

E-na... porque estamos nós a dizer isso quando podem ler o press release?