quarta-feira, 28 de julho de 2010

Julien Gracq, por Francisco José Viegas

«Julien Gracq nasceu há cem anos. A data diz pouco mas é bom recordar a importância de Gracq (1910-2007) para a chamada “literatura europeia” e para uma prática “moderada” do surrealismo. A Costa das Sirtes trouxe-lhe, de bandeja, o prémio Goncourt – que ele recusou para ser coerente com o que escrevera, no anterior (1950), em A Literatura no Estômago, um manifesto contra os bastidores e as conveniências dos prémios literários franceses. Tanto um livro como outro estão publicados em Portugal (na Vega e na Assírio e Alvim, respectivamente) e podem abrir a porta para a experiência da literatura que nunca abandonou a sua raiz romântica, intimista e pessoalíssima. Gracq falava dos livros como “objetos amados”, e defendia uma certa “pureza da literatura”. Já não há disso.» Ler aqui.
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