sexta-feira, 9 de abril de 2010

A reabertura da Livraria Buchholz, por Francisco José Viegas

«[Ontem reabriu] ao público a Livraria Buchholz, em Lisboa. É um símbolo da cidade, sem dúvida. Tinha uma clientela que vinha dos anos sessenta e fechou porque teria de fechar – e porque não acompanhou a forma como o mercado, o gosto dos clientes e os seus hábitos evoluíram. Quatro meses depois, reabre com outra gestão, outros livros e, supõe-se, outros horários e mais "animação". A Buchholz histórica correspondia a um tempo em que uma livraria podia sobreviver com uma "clientela seleccionada" (desprezando o povoléu) e com um público universitário cujo nível cultural desceu e cuja bolsa tem outros destinos. Tenho saudades dela, mas não tenho saudades dela. Era outro tempo e os leitores sujeitavam-se a ser desprezados pelas livrarias. Agora, terá de ser diferente.» Ler aqui.