«Meio século depois da morte num desastre de automóvel, Albert Camus regressou ao centro da polémica política em França. A proposta, sugerida em Novembro de 2009, pelo Presidente Nicolas Sarkozy, de transferir os restos mortais do escritor para o Panteão levantou um coro de protestos. O filho de Camus, Jean, opôs-se à proposta, apoiado por um conjunto de políticos e intelectuais de esquerda, por considerar que o Presidente pretende apropriar-se da imagem e do discurso de Camus para esconder a fragilidade (ou o vazio) das suas próprias ideias. Tratar-se-ia assim de uma operação de recuperação política, simbolicamente importante num momento em que a esquerda francesa se encontra fragilizada e os principais dirigentes do Partido Socialista se culpam mutuamente de uma grave crise interna.» Ler no Diário de Notícias.