quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O Nobel, por Philip Roth

«Digamos que a criança que há em mim ficaria muito feliz por ganhar o Nobel, mas então o adulto devia fazer a viagem até à Suécia e, na minha idade, eu não suporto nem as grandes viagens nem o jet-lag. Mas a criança que há em mim é muito, muito forte... John Updike, que era um colosso – não havia nada que ele não pudesse escrever – não o recebeu. John Cheever, que era o Vermeer da literatura americana, também não. Quer dizer, para um americano branco é difícil ter o Nobel. Sou judeu, talvez tenha sorte...» Ver no blogue da revista LER.