sexta-feira, 23 de outubro de 2009

João Paulo Borges Coelho, por José Vegar

«O silêncio mediático em torno de O Olho de Hertzog, de João Paulo Borges Coelho, agora premiado com o Prémio Leya 2009 não tem qualquer defesa. Por uma coincidência fortuita, conheço a narrativa. É um belo exemplar do género histórico clássico: investigação extremamente sólida, não fosse o autor historiador de ofício, trama densamente enredada nos acontecimentos políticos e sociais da época (Moçambique, fim do século 19), linguagem cuidada e pesada ao milímetro, ritmo e acção construídos por método e não pelo mercado. Assim sendo, um acontecimento literário raro.» Ler na íntegra aqui.