terça-feira, 27 de maio de 2008

Feira do Livro, Rui Tavares

« Em vez de ter uma feira ou outra coisa diferente, deveríamos ter a feira e mais outra coisa. Consagraríamos a prática — que já foi experimentada — de realizar um “salão do livro”, ou “festa do livro”, ou o que lhe quiserem chamar, num espaço fechado, na segunda metade do ano. Cada editor ou grupo de editoras — compradas ou não pelo mesmo dono — poderia aí ocupar os metros quadrados que desejasse pagar, com o pavilhão que quisesse imaginar, e o fogo-de-artifício que lhe aprouvesse, desde cafezinho de graça a música ao vivo. Nos espaços comuns, haveria uma programação de debates, leituras de livros e presenças de autores convidados por uma curadoria independente.»

Rui Tavares, ontem, na sua crónica no Público (página 44).