quarta-feira, 14 de maio de 2008

Câmara de Lisboa suspende montagem da Feira do Livro e pondera cancelamento de subsídio

Para ler a notícia do Público, aqui.

«A Câmara de Lisboa suspendeu hoje a montagem dos pavilhões da Feira do Livro e pondera cancelar o subsídio que ia atribuir à Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), entidade responsável pela organização do evento.Em causa está o facto de a APEL não ter entregue o “layout” da distribuição dos pavilhões no Parque Eduardo VII.

Por outro lado, e apesar dos esforços da autarquia nesse sentido, esta associação recusa-se a autorizar a montagem dos pavilhões diferenciados do grupo Leya, de Pais do Amaral.

O presidente da autarquia, António Costa, disse na reunião de câmara, que está a terminar neste momento, que a APEL tinha-se comprometido com o município a acolher alguma inovação nesta edição da Feira do Livro.

Mostrando-se intransigente em relação aos pavilhões da Leya, que representa autores como Lobo Antunes, Lídia Jorge e Saramago, a APEL corre o risco de perder o subsídio camarário: a autarquia pode vir a invocar a perda de interesse público do evento, por via da possível ausência destes autores.Ontem a APEL impediu que uma empresa contratada pela Leya montasse os seus pavilhões diferenciados no Parque Eduardo VII.»

A não perder também, o comentário de Rui Zink (pelo menos assim identificado): «Informo o Povo Portuguez & arredores que, como já colaborei com a & Etc, a Europa-América, a Relógio d'Água, a Assírio & Alvim, a Chimpanzé Intelectual, a Notícias, a Celta, a Quasi, a Dinossauro, o Clix, o IPLB, estarei presente na feira, mesmo que a Asa, a D. Quixote, a Oficina do Livro, a Teorema, com quem também já trabalhei, não possam comparecer. Adianto ainda que não me importo de autografar obras de Saramago, Lobo Antunes, Mário de Carvalho, Lídia Jorge, Mia Couto et alia, pessoas que muito estimo e decerto me agradecerão (embora não precisem) tal disponibilidade.»