quinta-feira, 15 de maio de 2008

CML reage

A Câmara Municipal de Lisboa, via António Costa, reagiu hoje. No Público.

«"Apoiámos uma feira como a feira tem sido, onde todos têm espaço e todos existem, uma grande festa do livro e da leitura. A feira transformada em palco de guerras comerciais, isso não estamos disponíveis para financiar",
(...)
A entrega do "layout" com a organização da feira por parte da APEL aos serviços da autarquia, que não tinha acontecido até ontem, "está ultrapassada", afirmou o autarca, que se escusou a avançar se a montagem dos pavilhões foi retomada, depois de ter sido suspensa quarta-feira devido à falta desse documento.
(...)
Na reunião, o director municipal de Cultura, Rui Pereira, apresentou um "memorando sobre como o processo tem decorrido e como tem havido uma posição de incompreensível intransigência e até de violação de compromisso, que deve existir entre pessoas de bem, por parte da APEL", disse.

(...)Questionado sobre a autorização da câmara à instalação por parte do grupo Leya de pavilhões no local onde se realiza a feira, Parque Eduardo VII, António Costa disse que aquele grupo editorial "apresentou à câmara um projecto de pavilhão e a câmara não tem qualquer objecção do ponto de vista técnico a esse modelo de pavilhão". "Foi só a isso que a câmara respondeu", sublinhou. António Costa reiterou que a feira do livro "não é uma organização da câmara e os problemas deste ano não são propriamente inéditos, aparentemente são recorrentes". "Ninguém culpa a câmara, e não é justo que o faça, pelo facto de as partes não se entenderem. Espero que todos acabem por ter bom senso", afirmou, sublinhando que a autarquia procurou mediar este "conflito entre privados »